
Expedição Vida Silvestre
Projeto que une processos de soltura de animais silvestres reabilitados (i.e., vítimas do tráfico) com intensa educação ambiental, promovendo uma mudança comportamental significativa na esfera local - garantindo não só o sucesso das solturas como incentivando comportamentos ambientalistas, estabelecendo de uma melhor articulação entre órgãos locais e formando uma brigada anti-incêndio num bioma que sofre muito com queimadas e desertificação, como a Caatinga cearense.
Psitacídeos
No afã de retirar da lista de extinção espécies que já estão extintas no Ceará (como Arara-vermelha), bem como reforçar a população das que estão quase extintas (como Papagaio-verdadeiro), o Instituto Pró-Silvestre desenvolveu Projetos de Refaunação de tais espécies. Com isso, conseguirá reequilibrar os ecossistemas em diversas localidades as quais necessitam ser restauradas, promovendo iniciativas vinculadas à Década da Restauração dos Ecossistemas decretada pela ONU.
Cervídeos
Encontrando-se no status “VU” (vulnerável) na lista de ameaçados de extinção do Ceará, os cervídeos (seja Veado-catingueiro, seja Veado-mateiro) têm vivido um dos piores cenários relacionados à perda de habitat, caça e tráfico de animais silvestres, o que afeta negativamente as populações de tais espécies, reduzindo ou até as extinguindo em determinadas regiões.
Nesse cenário, o Instituto Pró-Silvestre vem atuando no fortalecimento populacional de tais espécies, tanto desenvolvendo expedições ambientais na área, bem como utilizando de métodos científicos (como fertilização in vitro e clonagem) com os indivíduos vitimados.
Macacos-prego
A reintrodução de macacos-prego vítimas do tráfico é um processo complexo e mais desafiador do que o de outras espécies, devido à sua alta complexidade social e comportamental, além da propensão ao “imprinting” — um aprendizado que os leva a associar humanos à oferta de recursos, o que aumenta o risco de interações conflituosas com comunidades locais e a reincidência no ciclo do tráfico. Sendo assim, o IPS reconhece que uma soltura destes animais exige não apenas cuidados técnicos rigorosos na reabilitação e na escolha de indivíduos aptos, mas também a atuação fundamental de um especialista em comportamento, que alia conhecimento científico e sensibilidade prática para garantir a adaptação dos animais ao novo habitat.